A cidade do Rio Grande foi notícia nos principais meios de comunicação do Estado na semana que passou, quando os jornais e a televisão mostraram para os gaúchos a multidão de pessoas interessadas em participar dos cursos de capacitação profissional do Plano Nacional de Qualificação (Planseq) Construção Naval. Filas enormes eram formadas em torno do local das inscrições, sendo que já no primeiro dia as 400 vagas oferecidas foram preenchidas. Este momento, há muito esperado, é comemorado como sendo a hora e a vez da população local. Com o processo de incentivo ao crescimento econômico da Metade Sul do Estado, está havendo a consolidação da cidade do Rio Grande como polo difusor do desenvolvimento do Rio Grande do Sul, e a qualificação profissional trará um futuro de inclusão social para a comunidade rio-grandina. O Planseq é fundamental para a qualificação dos jovens e desempregados da região, que poderão aproveitar as oportunidades de emprego proporcionadas pelos investimentos que têm sido confirmados nos últimos tempos. Há muitos anos as autoridades governamentais têm falado em investir na qualificação profissional, mas muito pouco se tem feito até o momento. Com as cenas estampadas nesta semana nos principais veículos de comunicação do RS, pode-se evidenciar a falta de qualificação profissional dos trabalhadores, que acaba provocando uma grave exclusão social de uma parcela importante da população. Estamos trabalhando neste momento para que os órgãos do governo, responsáveis em buscar uma solução para qualificar e educar um percentual significativo de trabalhadores, que sofrem com a falta de qualificação para buscar uma vaga no mercado de trabalho, recebam uma atenção especial neste momento de crise que vivemos. Temos a certeza de que, com a criação de Escolas Técnicas que promovam a qualificação da mão-de-obra que está disponível com o aumento do desemprego, um dos principais problemas que afeta o mercado estará resolvido. Lembremos que os países que se tornaram superpotências econômicas mundiais só chegaram a esse status, a partir do momento que passaram a investir na formação de mão-de-obra qualificada por meio de Escolas Técnicas. Esperamos que a soma dos nossos esforços seja acompanhada por um mutirão de lideranças representativas, para que o governo federal implante novos estabelecimentos de ensino que possam aprimorar a técnica dos trabalhadores. Esta iniciativa deve ser uma política constante na área da qualificação profissional, pois pode transformar um contingente de pessoas que não sabem fazer nada em seres humanos valorizados por uma sociedade que precisa que eles ofereçam algo em troca. Devemos provocar um debate para que as escolas de Ensino Médio formem profissionais voltados para as áreas técnicas, que são os setores mais carente desta mão-de-obra qualificada. O governo precisa investir cada vez mais na qualificação para que o País se torne independente e autossuficiente em formação profissional, tornando-se a maior potência econômica da América do Sul. É o sonho que todos os brasileiros querem um dia alcançar.
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